A falta de um Conselho Municipal de Segurança Alimentar fez com que Cascavel tivesse interrompido o repasse de recursos federais destinados à manutenção do programa Fome Zero, que beneficia 28 entidades assistenciais e vários pequenos produtores rurais. A existência do conselho passou a ser exigência do Governo Federal para que possa gerir os recursos com a criação de projetos e aplicação da verba na aquisição dos alimentos junto aos pequenos produtores. Cascavel pode deixar de receber R$ 300 mil somente neste ano, segundo informações da presidente do Comitê Gestor do Fome Zero e Leite das Crianças, Egídia Covatti, que esteve com seu vice-presidente, Alexandre Reijrink em reunião com o presidente da Câmara de Vereadores, Julio Cesar Leme da Silva (PMDB).
Durante o encontro, Julio adiantou que o projeto de lei criando o conselho, assinado por vários vereadores, já está elaborado e será protocolado imediatamente. “Temos centenas de pessoas e entidades prejudicadas, além dos nossos pequenos produtores, já que os alimentos estavam sendo adquiridos diretamente”, lembrou o presidente.
Após a aprovação do projeto e efetiva implantação do conselho, o município poderá requerer a retomada no repasse de recursos para manutenção do programa.
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Julio Cesar reunido com membros do Comitê Gestor do Fome Zero e Leite das Crianças
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Lorena Manarin/Ass. Imp.