Teve início nesta terça-feira (16) os trabalhos efetivos da CPI criada para investigar denúncias de irregularidades na administração do Movimento pela Libertação de Vidas (Molivi), entidade especializada no atendimento de dependentes químicos. As denúncias que motivaram a instalação de uma comissão de investigação dão conta de que a entidade cobra pelo atendimento, prática proibida pelo convênio firmado com o Município, que cedeu o imóvel onde está instalada.O cronograma de trabalho elaborado pelos vereadores Aldino Bueno (presidente) e Julio Cesar Leme da Silva (relator) prevê o encaminhamento imediato de ofícios ao Executivo e à direção do Molivi solicitando documentos e informações, tais como a lista de pacientes atendidos em 2011 e 2012, cópia do estatuto, relatório sobre repasses efetuados pela Prefeitura, prestações de contas, etc. Os vereadores também pretendem aprofundar as investigações com levantamento sobre o atendimento às normas da Vigilância Sanitária e como a direção da entidade diferencia o atendimento conforme a faixa etária dos pacientes. “Percebemos que o Molivi atende crianças de 11, 12 anos até pessoas com 49, 50 anos. Como é a convivência e o atendimento prestado a essas pessoas?”, questiona o vereador Julio Cesar.O presidente da CPI, Aldino Bueno, adiantou que a comissão também pretende levantar todas as informações em torno da venda de um imóvel que pertencia à entidade. “Assim que tivermos documentos em mãos, analisaremos com cautela e começaremos a convocar pessoas para os depoimentos”, revelou.Também faz parte da CPI o vereador Marcos Rios na função de membro.

LEGENDA
Aldino Bueno e Julio Cesar se reuniram com funcionários da Câmara e definiram o cronograma de trabalho
CRÉDITO
Flávio Ulsenheimer/Ass. Imp.

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Aldino Bueno e Julio Cesar se reuniram com funcionários da Câmara e definiram o cronograma de trabalho
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Flávio Ulsenheimer/Ass. Imp.