Mais uma reunião da chamada CPI da Propina foi realizada nesta terça-feira (25). Porém, os trabalhos não tiveram a continuidade desejada tendo em vista a falta de documentos para análise. Na última semana os integrantes da comissão solicitaram ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cópia dos documentos que foram entregues ao Ministério Público e cuja denúncia motivou a abertura da CPI. Porém, o material não foi remetido à Câmara, o que prejudica o andamento das investigações, já que há o interesse em convocar testemunhas. “Temos pouco subsídio para fazer as convocações”, afirmou o presidente da CPI, Alcebíades Pereira da Silva (PDT). Ele aproveitou para convidar o denunciante ou qualquer outra pessoa que tenha algum tipo de informação a procurar a comissão. “Precisamos de qualquer informação, mesmo que possa parecer irrelevante”, reforçou.Enquanto isso, ficou determinado que a advogada Caren Regina Jaroszuk, contratada para auxiliar nos trabalhos, produza um relatório com detalhes existentes nos documentos já existentes, como os processos licitatórios realizados pela Prefeitura e as informações enviadas pelo Jornal Hoje, que foi quem publicou a denúncia de pagamento de propina ao prefeito e ao secretário de Obras por empresa de manutenção de máquinas pesadas. O relatório será apresentado na próxima reunião da CPI, que é composta ainda por Paulo Tonin (relator) e Leonardo Mion (membro).

LEGENDA
Relatório dos documentos já existentes será elaborado e apresentado na próxima reunião
CRÉDITO
Flávio Ulsenheimer/Ass. Imp.

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Relatório dos documentos já existentes será elaborado e apresentado na próxima reunião
CRÉDITO
Flávio Ulsenheimer/Ass. Imp.