A demanda por ações da Defesa Civil na retirada de abelhas e colmeias em Cascavel vem tendo um aumento considerável e isso levou a Comissão de Defesa do Consumidor a realizar uma reunião com o órgão. No encontro, que aconteceu na manhã desta terça, o vereador Celso Dal Molin (PL) e a vereadora Beth Leal (Republicanos) quiseram saber qual a estrutura que a Defesa Civil tem para cumprir o que determina a Lei nº 6.827, de 2018, que dispõe sobre a captura de abelhas e vespas no município.
Segundo Celso Dal Molin, que é presidente da comissão e autor da lei de 2018, o crescimento das ocorrências se deve ao fato de que as abelhas africanizadas, que têm ferrão, não estão mais encontrando espaço no campo devido à atividade agrícola e estão se dirigindo à cidade, onde ainda há árvores e alimentos para elas. “Em 2020 foram 477 retiradas de abelhas, em 2021 foram 890 e agora, com dois meses só, já estamos com 183 casos”, relatou o vereador.
“Nossa comissão atua em defesa do consumidor, e a população atingida é consumidora dos serviços públicos. Por isso queremos saber quais as condições da Defesa Civil para cumprir esse trabalho da retirada das abelhas”, afirmou Dal Molin. “Chegamos à conclusão que eles precisam dobrar os recursos, tanto humanos como materiais. Estão precisando de mais um veículo, e vamos trabalhar nesse sentido. Precisamos também de mais caixas para recolher as abelhas e de uma equipe exclusiva para esse trabalho. Vamos fazer um ofício e uma visita ao prefeito com esse objetivo”, disse ele.
O vereador lembrou que a população pode acionar a Defesa Civil pelo número 199 quando se deparar com um enxame de abelhas em casa, na rua ou em algum parque ou local público. “Não mate, não mexa com elas, não jogue pedras, apenas ligue 199 e a Defesa Civil vai fazer a retirada. Cuidado, porque o ataque dessas abelhas pode ser fatal, principalmente se a pessoa for alérgica. Nós da Comissão vamos trabalhar para que esse atendimento seja cada vez melhor do que já é”, concluiu Celso Dal Molin.
Assessoria de Imprensa/CMC