Nesta quinta-feira (09), a Câmara recebeu representantes de entidades e engenheiros civis para debater a proposta de um projeto de lei que está sendo estudado pelos vereadores Cidão da Telepar (Podemos), Policial Madril (PP), Edson Souza (MDB) e Sadi Kisiel (Republicanos) e que trata da regulamentação de inspeção predial prévia e periódica em Cascavel.
“A manutenção de imóveis com inspeções periódicas é essencial para garantir a segurança dos seus usuários, uma vez que as obras estão sujeitas à deterioração e degradação causadas pelo uso e pelo tempo e sem a devida manutenção podem causar acidentes graves e prejuízo ao patrimônio público”, explica Cidão.
A realização de uma vistoria técnica deve ser realizada por profissional habilitado junto ao CREA ou CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) e devidamente capacitado. Os especialistas detalham que a inspeção predial é uma vistoria técnica sensorial, que resulta em um laudo técnico a ser realizado conforme Norma de Inspeção Predial, registrada na ABNT como NBR 16.747/2020, que visa constatar o estado de conservação e manutenção de uma edificação, com o intuito de realizar um exame das condições globais do imóvel permitindo programar as ações de manutenção preventiva e corretiva, necessárias para que a edificação atinja sua vida útil.
Participaram do debate a engenheira civil Vera Fiori Dias, coordenadora da Comissão de Avaliação da Comissão e Perícia do CREA/Paraná, a engenheira civil Karin Schons Chiamenti, vice-presidente do IBAPE, Geraldo Canci, gerente regional do CREA, Marcelo Marques, vice-presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel, Sandro Dal Bosco, assessor jurídico do Sinduscon, Siro Canabarro, presidente da ACIC e os engenheiros civis Ronald Drabik e Matheus Possatti. Acompanharam a reunião também as assessorias dos vereadores Policial Madril, Professora Beth Leal, Josué de Souza, Sadi Kisiel, Nei Haveroth, Contador Mazutti, Edson Souza, Xavier, Professora Liliam, Pedro Sampaio e do vereador Cidão da Telepar.
“É fundamental abrirmos o debate para a participação de especialistas e das entidades que representam os diferentes setores diretamente envolvidos na questão para que a lei proposta seja eficiente e atenda os melhores interesses da comunidade”, defendeu Edson Souza. Nos próximos dias, as entidades podem encaminhar sugestões para o aperfeiçoamento do projeto, que ainda não foi protocolado.
Assessoria de Imprensa/CMC