Várias foram as reclamações e reivindicações dos moradores da Avenida Tito Mufatto no Bairro Santa Cruz para que fosse resolvido o problema do matagal que toma conta da Avenida nas proximidades da Faculdade Univel.
Diante do clamor dos moradores, o vereador Fernando Dias Lima “Bacana” foi verificar a situação em conversa com os moradores foi informado de que muitas ações criminosas acontecem no bairro. Os bandidos acabam se refugiando em meio ao matagal.
É bom lembrar que na última segunda-feira foi feito um serviço de roçada na orla da Avenida, mas que segundo os moradores não resolveu o problema. Alexandre Ribeiro, que é comerciante e morador da Avenida Tito Mufatto, comenta que a população está insatisfeita com o serviço feito. “Por causa do mato já houve duas tentativas de estupro aqui no ponto de ônibus; as casas são arrombadas e os bandidos se escondem nesse mato - além de várias pessoas que aproveitam o local pra fumar”, comentou Alexandre.
Os moradores fizeram uma reunião hoje pela manhã para cobrar providências. O comerciante Walter Leal da Costa, que organizou o encontro, lamenta pela insegurança que toma conta do Bairro e confirma que ali já ocorreram estupros e assaltos. “Os bandidos aproveitam o matagal que vai até ao bairro vizinho, o Esmeralda, para se esconder. Quando decidi fazer aqui o meu mercado, acreditei no potencial desta região, mas com essa insegurança fica difícil trabalhar”, lamenta.
Além de questões estruturais, os moradores não querem a construção do novo cemitério, ora cogitado para ser instalado nas proximidades do terreno. De acordo com Walter, caso isso se concretize, afetaria negativamente o comércio da região.
O vereador Fernando Bacana vai apresentar na sessão de hoje na Câmara, Indicação solicitando melhorias no bairro. "É uma questão de saúde pública e segurança. Os comerciantes estão sendo obrigados a fechar seus estabelecimentos mais cedo devido aos riscos... Vou cobrar providências junto a Secretaria do Meio Ambiente, para que o problema do matagal seja resolvido o mais rápido possível, mesmo que o terreno seja de particular”.
Joselei Telles de Souza (Assessora de Imprensa)
