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Nova lei dará a Cascavel uma política pública para as pessoas com fibromialgia

Assim que for sancionado como lei, o PLO nº 26/2023, aprovado por unanimidade nas sessões desta semana, dará a Cascavel a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia. O texto final é o resultado de propostas vindas de cada um dos autores, os vereadores Cidão da Telepar (PSB), Cleverson Sibulski (Solidariedade), Edson Souza (MDB), Mazutti (PSC), Policial Madril (PSC), Sadi Kisiel (Podemos) e Soldado Jeferson (PV).

A fibromialgia é uma condição crônica e debilitante, caracterizada por dores difusas e intensas em vários pontos do corpo. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, pelo menos 2,5% da população mundial sofre dessa condição, que traz uma série de restrições à qualidade de vida dos pacientes, atingindo os aspectos sociais, profissionais e afetivos.

Até o momento, não se conhecem as causas para a fibromialgia, e nem cura para essa patologia. Não há sinais externos, físicos, de que a pessoa esteja sofrendo, e por esse motivo frequentemente as dores são desacreditadas. No entanto, além das dores, a fibromialgia pode causar fadiga, distúrbios do sono, rigidez muscular, dores de cabeça, ansiedade e depressão. Os sintomas da fibromialgia podem variar de pessoa para pessoa e podem ser agravados por fatores como estresse, ansiedade, falta de sono, clima frio e úmido, atividade física excessiva, entre outros.

O diagnóstico identifica a dor generalizada e a presença de pontos específicos de dor, além da existência de outros sintomas. Há tratamento para os sintomas e para melhorar a condição de vida dos pacientes, que incluem medicação e terapias que buscam impedir a progressão e a piora na qualidade de vida.

Apesar disso tudo, a doença ainda não está elencada oficialmente no rol das deficiências e o paciente é obrigado a arcar com grande parte do tratamento, já que nem todas as atividades são cobertas pelo SUS. Com a nova lei, os vereadores pretendem que o município de Cascavel reconheça a fibromialgia e reconheça seus pacientes como pessoas de direitos, com acesso ao tratamento diferenciado nos estabelecimentos públicos e privados.

Assessoria de Imprensa/CMC