Notificado apenas na última sexta-feira e tendo participado das sessões de segunda e terça, o vereador Gilmar Gaitkoski (PSL), novo relator da chamada CPI da Propina, ainda não teve tempo para analisar todo o processo, com mil páginas, encaminhado à Câmara pelo Ministério Público. O mesmo acontece com o vereador Juarez Vieira (PR), novo membro da comissão. Gaitkoski substituiu Paulo Tonin (PP) enquanto Vieira foi indicado para a função anteriormente ocupada por Leonardo Mion (PSDB). Os substituídos pediram desligamento da CPI.Durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira, o novo relator afirmou que não poderia emitir opinião já que ainda está analisando a documentação do MP. Enquanto isso, a advogada que presta assessoria à comissão, Caren Regina Jaroszuk, afirmou que uma análise do processo mostra que a licitação para definição das empresas que prestariam serviços de manutenção em máquinas pesadas da prefeitura cumpriu todos os trâmites legais. A denúncia que motivou abertura de inquérito e a instalação da CPI dá conta de que uma das empresas vencedoras estaria efetuando pagamento de propina ao prefeito e ao secretário de Obras. “Porém, trata-se de denúncia anônima, sem subsídios documentais”, afirmou o presidente da CPI, Alcebíades Pereira da Silva (PDT), ressaltando que o proprietário da empresa foi receptivo aos integrantes da comissão e colocou sua contabilidade à disposição.O prazo para entrega do relatório termina na próxima segunda-feira (24).

LEGENDA
Reunião com os novos integrantes da CPI: prazo termina segunda-feira
CRÉDITO
Flávio Ulsenheimer/Ass. Imp.

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Reunião com os novos integrantes da CPI: prazo termina segunda-feira
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Flávio Ulsenheimer/Ass. Imp.