Com a crise hidrológica histórica enfrentada pelo Brasil nos últimos meses nunca se falou tanto em oferta de energia como agora. A falta de chuvas, reservatórios vazios e novos reajustes na conta da luz, reforçam a necessidade urgente de políticas públicas mais acessíveis e sustentáveis como as energias renováveis.
Pensando em colaborar com o andamento de futuros projetos voltados para esta demanda em Cascavel, os vereadores Professor Santello (PTB) e Beth Leal (Republicanos) encaminharam Indicação à Secretaria de Planejamento e Gestão - SEPLAG e à Companhia Municipal de Habitação de Cascavel - COHAVEL, solicitando estudos técnicos para implantação de Energia Solar Fotovoltaica nos projetos de casas e conjuntos habitacionais do Município. No documento também foi pedido a inclusão na Política e Plano Municipal de Habitação e nos projetos arquitetônicos do Programa Casa Fácil, bem como a previsão destas ações no Plano Plurianual 2022/2025.
"O nosso futuro depende do trabalho sustentável que realizamos hoje, por isso, é essencial que tenhamos projetos voltados à utilização da energia solar fotovoltaica em programas municipais de habitação, proporcionando resultados no aspecto ambiental, econômico e principalmente social, tendo em vista o número de famílias que podem ser beneficiadas", reforça a vereadora Beth Leal.
“A energia solar, considerada uma fonte renovável e inesgotável é muito vantajosa, pois, além de não emitir poluentes como o dióxido de enxofre ou de carbono que prejudiciais à saúde e ao meio ambiente também já oferece inúmeras tecnologias acessíveis no Brasil, e em um curto período de tempo já é possível observar o retorno do investimento. Para famílias de baixa renda, isso faria um grande diferencial o orçamento”, ressalta Santello.
Além das casas e conjuntos habitacionais, foi indicado a inserção de projetos de energia solar no Programa Casa Fácil que foi criado pela CREA-PR, que em parceria com entidades e prefeituras municipais beneficia famílias com renda máxima de 3 salários mínimos para a construção de moradias populares com até 70 (setenta) metros quadrados.
O programa garante acompanhamento técnico para o acesso à moradia e a documentação legal, entre elas, alvará, projetos, anotações de responsabilidade técnica (ARI's), orçamento e certificado de Conclusão, além da orientação na construção a ser realizado por profissional. Dessa forma, é possível que nos projetos arquitetônicos do programa Casa Fácil seja incluído o projeto de energia fotovoltaica para reaproveitamento de energia solar.
Em reunião com o presidente da Cohavel (Companhia Municipal de Habitação de Cascavel), Vinícius Bosa, este confirmou a possibilidade de incluir essa ideia nos próximos conjuntos habitacionais de Cascavel. “Temos vários projetos de novas moradias na cidade e através de parcerias, poderemos estudar a inclusão de placas solares no Plano Habitacional do município, que inclusive já está no Executivo”, concluiu Vinicius.
Assessoria de Imprensa/ Professor Santello