Na próxima semana os vereadores Claudio Gaiteiro (PSL), Paulo Porto (PCdoB) e Paulo Bebber (PR) vão estabelecer uma agenda oficial de trabalho da CPI das Pedras (Comissão Parlamentar de Inquérito). A criação da comissão está oficializada pela publicação do edital publicado nesta sexta-feira (15).
Na tarde de quinta-feira (14) o vereador Marcos Rios (PDT) protocolou o pedido de retirada do apoio à proposição da CPI, no entanto o parlamentar não pode retroagir a assinatura diante da oficialização da comissão.
Agora os membros decidem entre eles os cargos na CPI, muito embora já tenham definido em pré-acordo que Gaiteiro ficará com a presidência, Porto com a relatoria e Bebber será membro.
CPI
A Comissão Parlamentar de Inquérito vai apurar o caso que envolve a retirada de pedras da BR 163 para utilização na ampliação do Aeroporto de Cascavel.
O CASO
A polêmica começou no início de 2013 quando surgiram denúncias de que a Prefeitura de Cascavel estaria retirando pedras de um trecho inutilizado da BR 163 para aplicá-las em obras de ampliação do Aeroporto de Cascavel.
Diante de acusações de furto do material – já que não existem autorizações do Dnit ou DER à extração das pedras – os vereadores Paulo Porto (PCdoB) e Jorge Bocasanta (PT) propuseram uma audiência do secretário de Obras em sessão plenária para esclarecer o fato.
Ao ser questionado, o próprio secretário Maurício Theodoro confirmou que havia uma solicitação em andamento aos órgãos responsáveis, mas que em razão da necessidade emergencial de conclusão da obra antecipou o processo sem ter em mãos a devida documentação.
“Entendíamos que as negociações com o DER sobre a autorização estavam adiantadas e o DER entendia que essa estrada pertencia a ele. O compromisso que a cidade tinha de receber bem a comitiva da presidente Dilma, além de outros voos previstos para o Show Rural nos levou a decidir que não haveria problema em adiantar o processo ante a formalização da autorização”, explicou Maurício Theodoro.
Para os vereadores de oposição, a afirmação do secretário serviu como ‘confissão’ e foi quando decidiram pela instauração da CPI.
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