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Romulo Quintino acusa suposta doutrinação ideológica em aula e defende Escola Sem Partido

O vereador Romulo Quintino (PSC) usou seu tempo de fala na tribuna durante o Grande Expediente da sessão de terça-feira (06) para denunciar o que classificou como doutrinação ideológica que teria sido feita por um “professor esquerdista” durante aula online no oitavo ano do Colégio Estadual Costa e Silva. Em seu pronunciamento, o parlamentar voltou a defender o movimento Escola Sem Partido que, segundo ele, visa garantir neutralidade política no ensino.

No início de sua fala, Romulo exibiu um vídeo que teria sido feito por um pai de aluno, que estaria incomodado com as intervenções feitas pelo professor. A edição mostra o educador argumentando com alunos e defendendo o ex-presidente Lula no que diz respeito aos processos a que o político respondeu na Justiça e criticando o presidente Bolsonaro, de quem diz não ter chances de se reeleger e a quem se refere com uma expressão de baixo calão. “Agora, pensem comigo quantas vezes esse pai ouviu esse sindicalista, esse camarada que está usando o ambiente escolar, falar bobagem para se incomodar ao ponto de filmar aquilo que o seu filho estava assistindo”, questionou o vereador.

“Quero nesta tarde falar sobre um tema muito coerente para alguns e demonizado por outros, que é o tema da Escola Sem Partido”, prosseguiu Romulo Quintino. Ele apontou os pilares em que se baseia esse movimento, que o vereador disse ter alcançado seu auge em 2015, para defender sua coerência. “Ele é coerente porque deseja que seja ensinado conteúdo científico para que o aluno se torne um cidadão com conhecimento intelectual para depois ser alguém na vida. E é demonizado quando a turma da esquerda, que sempre desejou e usou o contexto escolar como instrumento para propagação daquilo que eles defendem, e aí eles veem esse instrumento sendo perdido”, afirmou Romulo. “Essas laranjas podres precisam ser retiradas, isso infelizmente é um câncer implantado no Brasil”, concluiu o vereador, ao anunciar que vai representar contra o professor na Secretaria Municipal de Educação.

Assessoria de Imprensa/CMC